Dos Cataluñas (2018) Documentário político, histórico; Classificação indicativa: 12 anos
“Dos Cataluñas” é um documentário que explora a crise política na Catalunha e o movimento separatista que busca a independência da Espanha. Através de entrevistas, apresenta diferentes perspectivas sobre o conflito, destacando os fatores históricos, culturais e sociais que alimentam essa divisão. O documentário é um excelente recurso para elaborar discussões sobre identidade nacional, movimentos separatistas e conflitos políticos na Europa, além de explorar expressões políticas em espanhol. (Indicação: : Giulia Bertilli da Silva)
O Silêncio dos Outros (2018) Documentário político, histórico; Classificação indicativa: 12 anos
“O Silêncio dos Outros” é um documentário que revela a luta das vítimas da ditadura franquista na Espanha, a qual durou 40 anos, contra o chamado “pacto de esquecimento”, que impedia a responsabilização pelos crimes cometidos nesse período. Filmado ao longo de mais de seis anos, o documentário acompanha o processo internacional inovador liderado por sobreviventes e defensores dos direitos humanos em busca de justiça. O filme oferece reflexões sobre a memória, a impunidade e os perigos de ignorar o passado autoritário. Produzido por Pedro Almodóvar e dirigido por Almudena Carracedo e Robert Bahar, o documentário recebeu diversos prêmios internacionais, incluindo o Goya de Melhor Documentário e dois prêmios Emmy. A obra pode ser utilizada para promover discussões dentro da sala de aula sobre justiça transicional, memória histórica, jurisdição universal e o legado do franquismo na sociedade espanhola contemporânea. (Indicação: Nicoli Fernandes Lavezzo)
Morir para contar (2018) Documentário político, histórico; Classificação indicativa: 14 anos.
Morir para contar (2018), dirigido por Hernán Zin, é um documentário espanhol que reúne relatos de jornalistas que cobriram guerras e conflitos armados em diferentes partes do mundo, expondo e revelando dilemas éticos, traumas e riscos da profissão, mostra a importância do testemunho jornalístico para compreender a realidade das guerras. Em sala de aula, pode ser usado para entrar em contato com o espanhol europeu em registros formais e vocabulário jornalístico, além de estimular debates e análises críticas sobre ética na imprensa, e do jornalista, liberdade de expressão e o papel da mídia na formação de opinião. (Indicação: Giulia Bertilli da Silva)
Lorena, la de pies Ligeros (2019) Classificação Indicativa: Livre
“Lorena, la de pies Ligeros” é um documentário de pequena duração filmado na comunidade indígena do povo Rarámuri, também conhecido como Tarahumara. Ele conta a trajetória de Lorena, uma das maiores corredoras de longas distâncias do México, e sua conquista surpreendente em uma ultramaratona, na qual competiu sem nenhum equipamento ou vestimenta especializada, somente com sua saia tradicional e sandálias, chamadas huaraches. A produção também retrata o cotidiano de sua comunidade, abordando seus costumes e a resiliência da jovem atleta, podendo ser uma boa opção audiovisual para trabalhar variações da língua espanhola e a cultura indígena de outros países latinoamericanos. (Indicação: Ana Júlia Cavalheiro)
Nosotras (2019) – Documentário político, social;
“Nosotras” aborda os diversos tipos e níveis de violência contra a mulher no México, apresentando desde microviolências que são erroneamente normalizadas no cotidiano, até casos de feminicídio, por isso, pode conter gatilhos de violência de gênero, portanto deve ser utilizado com cautela e junto de uma discussão apropriada sobre o assunto em sala de aula. O documentário é produzido em grande parte por mulheres, com a direção de Natalia Beristain, e se estrutura a partir de relatos de várias sobreviventes e de alguns familiares das vítimas. A obra pode ser um excelente recurso para discutir a questão da violência contra a mulher, tanto no México quanto em outros países latinos, além de explorar termos sobre violência de gênero em espanhol, conhecimento, o qual, é imprescindível para o uso comunicativo em diferentes cenários, incluindo possíveis denúncias. (Indicação: Ana Clara Fragelli David)
Tiempo Suspendido (2015) – Documentário político, histórico; Classificação indicativa 12 anos
Natalia Bruschtein, diretora e idealizadora do documentário, conta em “Tiempo Perdido” a história de sua avó: Laura Bruschtein Bonaparte, uma das fundadoras das Mães da Praça de Maio. Laura, após ter perdido diversos parentes para o governo ditatorial, passou toda a sua vida lutando por justiça, não só de seus entes, mas para que todos os crimes nunca fossem esquecidos. Com a idade, a memória de Laura foi se desfalecendo e com ela um alívio para sua dor. O documentário pode ser utilizado para trabalhar expressões idiomáticas dentro de introduções acerca da luta das Mulheres da Praça de Maio, um marco da história da Argentina, e o período ditatorial do país. Ademais, pode ser utilizado para apresentar e promover rodas de conversa sobre a importância da memória e os desafios relacionados à perda desta por fatores etários. (Indicação: Ana Clara Fragelli David)

Agradecemos as contribuições desse acervo à: Profa. Mayara Mayumi Sataka, Giulia Bertilli da Silva, Nicoli Fernandes Lavezzo, Ana Júlia Cavalheiro e Ana Clara Fragelli David